Na publicação anterior falei-vos do neuromarketing e de como este estuda a reação dos consumidores a determinados estímulos. Mas, que estímulos são esses?
Há quem diga que as marcas mais bem sucedidas do mundo são aquelas que utilizam o marketing sensorial para estimular os consumidores.
E o que é, então, o marketing sensorial?
O marketing sensorial não se confunde com o neuromarketing, mas vem confirmar a tendência da procura de explicações biológicas para o comportamento do consumidor.
O seu objetivo é proporcionar sensações inesquecíveis aos consumidores através dos cinco sentidos, criando um vínculo emocional com a marca. Esta técnica será mais eficaz quanto mais positivas e coerentes forem as ligações estabelecidas entre os nossos sentidos.
Já não basta apelar à visão e à audição quando tudo o que grande parte das marcas faz é isso mesmo. É necessário ir mais além e apostar nos três sentidos que até ao momento foram negligenciados para assim criar uma experiência memorável.
O olfato é o sentido que mais facilmente cria memórias no nosso cérebro e pode influenciar em 40% o nosso estado de espírito. O paladar está intimamente ligado ao olfato, e ambos são conhecidos por "sentidos químicos". Já o tato é uma tendência que se desenvolve cada vez mais em superfícies comerciais, que colocam o produto de forma a que o cliente o possa experimentar, sentido a sua textura.
Para quê desperdiçar todo este potencial?
Em suma, o marketing sensorial é, assim, o responsável pela construção dos estímulos sensoriais que são posteriormente analisados e validados pelo neuromarketing, permitindo a elaboração de estratégias de enorme sucesso a nível mundial.
Nas próximas publicações, descobriremos de que forma é possível aplicar o neuromarketing e o marketing sensorial ao mundo digital, tema esse que originou a criação deste blog.
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