terça-feira, 24 de janeiro de 2017

What else?

A evolução futura da tecnologia é um enigma, mas já há quem lance algumas apostas.

Entre 2019 e 2050, vejam o que está para vir!



Technology Controlled by Brain

Para além de a tecnologia poder estar presente em muitos dos objetos de grandes e pequenas dimensões que utilizamos de forma corrente, esta tecnologia poderá ser controlada pelo nosso cérebro!

A ligação ao cérebro é feita através de sensores de eletroencefalografia que conectam com o cérebro e lêem os seus sinais elétricos (BCI - brain-computer interfaces), fazendo com que os objetos se movam em conformidade.

Esta tecnologia pode ter várias aplicações, permitindo, por exemplo, que pessoas portadoras de deficiência possam andar, comunicar e até conduzir um carro.

O estado da evolução é ainda inicial, mas tem um grande potencial, que será com certeza desenvolvido nos próximos anos.

Vejam este vídeo e fiquem a saber um pouco mais sobre o tema:



Wearable Technology

Já falámos da internet das coisas, a conexão dos objetos que utilizamos na nossa vida quotidiana à internet, como carros e eletrodomésticos, que traz consigo as inúmeras vantagens referidas.

Todavia, a internet das coisas não fica por aqui. Ela está e estará cada vez mais presente nos objetos que levamos no nosso corpo para todo o lado, como relógios, pulseiras, óculos, sapatilhas, entre outros.

Estes objetos terão sensores capazes de captar e transmitir dados nunca antes obtidos tão facilmente, conferindo-nos um grande conhecimento de nós próprios e do nosso corpo a que apenas os profissionais de saúde têm acesso.

Seremos confrontados com ainda mais informação e ainda mais rapidamente do que hoje. Conseguiremos identificar problemas e resolvê-los de forma mais simples e eficaz, e assim melhorar significativamente a nossa qualidade de vida.

Parece promissor?

No vídeo seguinte é explicado de que forma se processará esta evolução:



domingo, 22 de janeiro de 2017

Internet of Things

O neuromarketing veio permitir uma identificação mais realista das reações das pessoas aos produtos,  serviços e campanhas, e a internet veio facilitar a nossa vida quotidiana e agilizar a propagação da informação de que precisamos e que as empresas procuram cada vez mais adequar às nossas preferências.


Mas, e se...

...a internet pudesse facilitar-nos ainda mais a vida?


A internet já não está só associada aos computadores e dispositivos móveis. Hoje, começa a estar presente em muitos objetos tecnológicos que utilizamos no dia-a-dia, seja um carro, um eletrodoméstico ou uma máquina industrial.

Esta inteligência artificial permite:

  • Transmitir informação útil para a vida diária do utilizador
  • Detetar alterações físicas na qualidade do produto
  • A conexão entre vários objetos
  • A criação de produtos e serviços inovadores


Esta tendência tem muito para evoluir, prevendo-se que em 2020 haja 26 biliões de dispositivos conetados.

Vejam este pequeno vídeo, que explica um pouco do funcionamento deste fenómeno:


Fontes:

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Skin Conductance Response

Na última publicação falei-vos de um software de apoio ao neuromarketing, e desta vez trago-vos um dispositivo também muito útil para esta área de estudo, o galvactivator.

A nossa pele torna-se um melhor condutor de de eletricidade quando nos sentimos excitados, ou estamos mais ativos ou atentos, seja devido a um estímulo interno ou externo, e este dispositivo mede essa carga emocional através do nível de suor. Esta medição é um componente muito importante da medição de emoções.

Só é possível saber o que causa a reação no contexto de uma experiência controlada, mas não é possível detetar se esta se deveu a um pensamento positivo ou negativo, apenas se existe ou não reação, se o estímulo causa ou não impacto.

Esta ferramenta é de grande utilidade para medir reações a anúncios e campanhas de marketing, para assim apurar se uma determinada empresa está a conseguir criar valor na customer journey.

Este pequeno vídeo explica um pouco do funcionamento do galvactivator:



Fontes:

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

CoolTool NeuroLab

Como já referi anteriormente, os equipamentos tradicionalmente utilizados no neuromarketing são equipamentos de imagiologia extremamente dispendiosos e disponíveis apenas em instituições de saúde.

Todavia, já existem outras opções. O NeuroLab, software da Cool Tool, permite a recolha de dados através de inquéritos, tecnologia eye tracking, EEG (eletroencefalograma) e medição de emoções de uma só vez.

Cria relatórios em tempo real para análise e partilha com os clientes sobre as reações a anúncios, a usabilidade de websites, vídeos, embalagens, design, posicionamento do produto e qualquer outro aspeto de marketing que se deseje ver analisado, potenciando a eficácia de cada campanha de marketing.

Com este software, é possível:

  • Conhecer a opinião dos clientes (através de um inquérito que pode ser adaptado a qualquer ecrã e pode ser feito offline, através de uma aplicação)
  • Saber o que os clientes vêem, através da tecnologia eyetracking (é possível encomendar o dispositivo)
  • Descobrir o que os clientes pensam, através da tecnologia EEG (implica a encomenda de um headset)
  • Decifrar como os clientes se sentem, através da análise dos resultados obtidos pelas três técnicas anteriores


Tudo isto por valores suportáveis pelas empresas, obviamente sem contabilizar a contratação de um profissional para análise dos resultados.

Vejam o pequeno vídeo e conheçam melhor esta ferramenta em https://cooltool.com/market




quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Brand Sense em Ação

Como tivemos a oportunidade de perceber, o neuromarketing estuda a reação do cérebro humano a determinados estímulos, conseguindo detetar se estes têm o efeito que se pretende nos consumidores.

Martin Lindstrom levou a cabo um estudo dedicado ao neuromarketing durante 3 anos, e fez algumas descobertas que podem aplicar-se ao online, que é o tema essencial deste blog.


Segundo este autor, as marcas não valem pelo seu logotipo, mas sim pelas associações que lhe podem ser feitas, permitindo a sua fácil identificação em qualquer circunstância. 


Todos os elementos da marca deverão ser analisados, verificando-se se efetivamente refletem a sua personalidade e se a marca é identificável através de qualquer um deles. Os elementos da marca que explicita são mais do que à partida se poderá pensar:

  • Imagem
  • Cor
  • Forma
  • Nome
  • Linguagem 
  • Ícones
  • Som
  • Organização do espaço (ou do site)
  • Comportamento
  • Serviço
  • Tradição 
  • Rituais 

No seguimento desta ideia, o autor acrescenta que a existência de som nos websites potencia visitas repetidas, a memorização do mesmo e ainda compras quando o som utilizado transmite uma sensação de calma, que os anúncios publicitários deverão remeter para os cinco sentidos (já que não é possível reproduzi-los online), já que quanto mais apelar aos vários sentidos, maior sucesso terá a marca.





Fontes:
  • Martin Lindstrom (2013): "Brand Sense - Os Segredos Sensoriais que nos Levam a Comprar"

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Método FREGI Aplicado ao Website

Os estímulos sensoriais e emocionais que nos fazem comprar podem ser transpostos para o marketing digital, e esta é a primeira de algumas publicações em que mostrarei como tal pode ser feito.

Os autores Renvoisé & Morin (2009) elaboraram o método FREGI, que resume a quatro fases o processo que as marcas devem seguir para captar a parte do cérebro humano responsável pelas decisões:

  • Diagnosticar as frustrações - ouvir o cliente e compreender as suas necessidades
  • Diferenciar as reivindicações - entender em de que forma a oferta da empresa é mais vantajosa para o cliente do que as suas concorrentes
  • Demonstrar o ganho - fazer prova das vantagens ao cliente
  • Despoletar o impulso - levar o cliente a reviver as suas frustrações, para provocar nele o desejo de compra

Este método pode ser aplicado a qualquer área do marketing, incluindo ao marketing digital, mais propriamente ao website de uma empresa, da seguinte forma:

  • Diagnosticar as frustrações - identificar o público-alvo e os objetivos do website
  • Diferenciar as reivindicações - direcionar a comunicação para as necessidades que advêm das frustrações
  • Demonstrar o ganho - fazer prova personalizada das vantagens através de diversos elementos multimédia, como imagens e vídeos com mensagens curtas e atrativas (que mostrem clientes satisfeitos, por exemplo)
  • Despoletar o impulso - apresentar a necessidade do cliente e, em seguida, a sua resolução.

Apresento-vos agora num curto vídeo o exemplo da marca de cosméticos Too Faced que, à semelhança das recomendações destes autores, começa por apresentar a sua proposta de valor (aquilo que interessa realmente ao cliente), e só depois a sua história:





Fontes:

  • Patrick Renvoisé & Christophe Morin (2009): "Neuromarketing - O Centro Nevrálgico da Venda"


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Que Estímulos?


Na publicação anterior falei-vos do neuromarketing e de como este estuda a reação dos consumidores a determinados estímulos. Mas, que estímulos são esses?

Há quem diga que as marcas mais bem sucedidas do mundo são aquelas que utilizam o marketing sensorial para estimular os consumidores.

E o que é, então, o marketing sensorial?

O marketing sensorial não se confunde com o neuromarketing, mas vem confirmar a tendência da procura de explicações biológicas para o comportamento do consumidor.

O seu objetivo é proporcionar sensações inesquecíveis aos consumidores através dos cinco sentidos, criando um vínculo emocional com a marca. Esta técnica será mais eficaz quanto mais positivas e coerentes forem as ligações estabelecidas entre os nossos sentidos.


Já não basta apelar à visão e à audição quando tudo o que grande parte das marcas faz é isso mesmo. É necessário ir mais além e apostar nos três sentidos que até ao momento foram negligenciados para assim criar uma experiência memorável.

O olfato é o sentido que mais facilmente cria memórias no nosso cérebro e pode influenciar em 40% o nosso estado de espírito. O paladar está intimamente ligado ao olfato, e ambos são conhecidos por "sentidos químicos". Já o tato é uma tendência que se desenvolve cada vez mais em superfícies comerciais, que colocam o produto de forma a que o cliente o possa experimentar, sentido a sua textura.

Para quê desperdiçar todo este potencial?


Em suma, o marketing sensorial é, assim, o responsável pela construção dos estímulos sensoriais que são posteriormente analisados e validados pelo neuromarketing, permitindo a elaboração de estratégias de enorme sucesso a nível mundial.


Nas próximas publicações, descobriremos de que forma é possível aplicar o neuromarketing e o marketing sensorial ao mundo digital, tema esse que originou a criação deste blog.


Fontes:


  • Pedro Camargo (2009): "Neuromarketing - Descodificando a Mente do Consumidor"
  • Martin Lindstrom (2013): "Brand Sense - Os Segredos Sensoriais que nos Levam a Comprar"
  • domingo, 27 de novembro de 2016

    Marketing...quê?

    Neuromarketing. Conhecem o termo?

    Vamos, então, esclarecer esta dúvida.

    O neuromarketing surgiu nos anos 90 com o médico Gerald Zaltman, e é uma área de estudo do comportamento do consumidor que faz uso dos métodos de investigação da neurociência para analisar as reações dos consumidores a determinadas ações de comunicação de marketing, como anúncios, produtos, embalagens, marcas, lojas, entre outros.



    Estas ações constituem estímulos e, através de equipamentos de imagiologia, é possível detetar as áreas do cérebro humano que são ativadas em reação aos mesmos. Os principais indicadores analisados são a atenção, a emoção e a memória.

    É considerado um método de pesquisa de marketing mais credível do que a entrevista, porque não são feitas perguntas aos consumidores. A informação é-lhes retirada diretamente do cérebro, sem interpretação humana. O facto de serem feitas perguntas aos consumidores condiciona imediatamente as suas respostas.

    O objetivo desta área de estudo é, essencialmente, ajudar a compreender as forças que impulsionam as escolhas do consumidor, com o intuito de descobrir novos produtos, entender a preferência dos consumidores por determinadas marcas em detrimento de outras e também avaliar campanhas de comunicação. A margem de erro é menor, assim como o desperdício financeiro.

    O documentário que se segue explica na perfeição a definição, objetivos e descobertas do neuromarketing, partindo do princípio comprovado de que a compra é um processo maioritariamente emocional.




    Falámos de estímulos, mas não especificámos a sua natureza, por isso a próxima publicação será dedicada a eles.

    Não percam!


    Fontes:
    • Documentário 
    • Pedro Camargo (2009): "Neuromarketing - Descodificando a Mente do Consumidor"